sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"Senhor, se quiseres podes purificar-me"...

Chove imenso lá fora. Nem sei o que esta chuva me traz à memória. Talvez seja um sinal d'Ele a pedir-me que O deixe saciar-me da sua água viva, talvez seja uma alegoria das "fontes da salvação" onde o Senhor se oferece como dom gratuito, dom de amor e de vida. Nesta hora tardia, a chuva lembra-me também a necessidade de voltar ao primeiro olhar, ao momento em que percebi que tinha sido seduzido por Ele, e pede-me que me abra à graça de O deixar purificar-me, de deixar que Aquele a quem chamo meu Senhor lave o meu coração no seu Espírito, para limpar aquilo que vai obscurecendo o amor do primeiro encontro. Confio-me, nesta hora sombria, ao seu Coração, na certeza de nada temer porque, na noite, a Luz está comigo.


2 comentários:

  1. Pax Christi, irmãozinho! Que beleza seu post! Tudo que brota do coração está já permeado da Graça Divina em nossas almas. Quanto é importante deixar-nos puruficar para encontrar e viver o Amor, Aquele que é Amor, viver numa sociedade de amor com Ele.Então, se amamos, que venham as noites, as purificações, as tribulações, e que, dessa forma, possamos imergir Nele sempre e um dia para sempre! Desejo um santo e frutuoso Advento!

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  2. Caríssimo irmãozinho, tem selos pra vc no Amor Dei!!! Forte abraço in Domino et Maria semper!

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